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28.08.2025 02:01 PM
Bitcoin fica atrás do Ethereum, mas segue na disputa: o essencial ainda está por vir. S&P 500 mantém resiliência.

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A primeira criptomoeda continua enfrentando dificuldades, em grande parte devido à pressão vendedora. Ainda assim, o BTC tenta impedir que o Ethereum assuma firmemente a liderança.

A situação complexa em torno do Federal Reserve e a expectativa de cortes de juros aumentam a incerteza, embora a alta do índice S&P 500 adicione um tom positivo.

O Bitcoin tem encontrado dificuldades para manter o ímpeto após recuar da máxima recente de 124.000 dólares. No entanto, esses esforços não tiveram sucesso: o ativo de referência caiu para 111.090 dólares, uma queda acentuada de 10,5% em relação ao pico anterior.

Esse recuo reflete a crescente incerteza entre os traders, já que a pressão compradora enfraquece, mesmo que alguns indicadores on-chain apontem para uma possível acumulação.

Na quinta-feira, 28 de agosto, o Bitcoin começou o dia em movimento lateral. Mais tarde, a criptomoeda era negociada em torno de 113.120 dólares. Na última semana, o BTC recuou 3%, com um modesto ganho de 0,3% nas últimas 24 horas e praticamente nenhuma variação no gráfico de 1 hora.

Segundo analistas, o movimento do BTC em uma faixa estreita reflete a disputa contínua entre compradores e vendedores. Ao mesmo tempo, os dados on-chain parecem promissores.

Fluxos de câmbio: a pressão de venda do Bitcoin durou 10 dias

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Analistas acreditam que uma das principais formas de acompanhar a pressão é por meio dos fluxos líquidos para as corretoras. Fluxos positivos significam que mais moedas estão sendo enviadas para as exchanges, o que geralmente indica venda. Já os fluxos de saída sinalizam que tokens estão deixando as corretoras, normalmente sugerindo compras.

As entradas de Bitcoin nas exchanges permaneceram estáveis por 10 sessões consecutivas. No domingo, 24 de agosto, atingiram o pico de 6.775 BTC — um dos maiores valores dos últimos meses. No entanto, a situação mudou depois disso. Na terça-feira, 26 de agosto, as entradas ainda ultrapassavam 4.239 BTC, mas ficaram abaixo do pico.

No final da semana atual, os fluxos líquidos se tornaram negativos. Analistas interpretam isso como um possível sinal de que os vendedores estão perdendo o controle. Os compradores tentam assumir a dianteira, mas o desfecho ainda é incerto. Caso as entradas voltem a aumentar, o cenário de venda para o BTC continua relevante.

Um forte aumento no poder de compra coincidiu com a atual fase de consolidação do Bitcoin, sinalizando que alguns traders estão se preparando para uma recuperação de preço. Historicamente, o aumento nas entradas de stablecoins frequentemente antecede uma intensificação da atividade de negociação, já que muitos participantes utilizam essas reservas para abrir posições em condições favoráveis.

Ethereum lidera fluxos líquidos de ETFs à vista; Bitcoin fica em segundo lugar

A segunda maior criptomoeda por capitalização de mercado, o Ethereum, segue em movimento lateral próximo a US$ 4.549. Enquanto isso, os ETFs de Ethereum superaram os de Bitcoin pelo sétimo dia consecutivo, acumulando fortes entradas diárias que já somam US$ 455 milhões.

O movimento surpreendeu analistas e participantes do mercado. Tradicionalmente, os ETFs de Bitcoin à vista atraem mais capital, devido ao domínio do BTC e ao maior interesse dos investidores. No entanto, essa tendência se inverteu nos últimos dias: pela sétima sessão seguida, os ETFs de ETH lideraram em relação aos de BTC. Esse padrão pode sinalizar uma crescente rotação de investidores e um interesse cada vez maior pelo Ethereum.

Níveis-chave de BTC para acompanhar

O Bitcoin está sendo negociado atualmente dentro de uma ampla faixa entre US$ 108.600 e US$ 112.300, refletindo o equilíbrio entre forças compradoras e vendedoras. Caso a pressão de venda se intensifique e os fluxos de capital aumentem, o BTC pode perder o suporte em US$ 108.600, abrindo espaço para novas quedas e uma correção mais acentuada.

Por outro lado, se os compradores conseguirem sustentar o atual (mesmo que modesto) fluxo de saída, o primeiro alvo será consolidar um fechamento consistente acima de US$ 112.300. Se esse movimento for confirmado, o ativo de referência poderá avançar para US$ 116.500, depois para US$ 118.400 e até níveis superiores.

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Neste momento, o Bitcoin está preso entre a pressão vendedora e os sinais encorajadores dos detentores de curto prazo. Se as entradas diminuírem, os touros podem ter a chance de levar os preços para cima. Caso contrário, uma nova queda para a principal criptomoeda permanece possível.

S&P 500 sobe apesar do escândalo Fed–Trump

No início da semana, os índices acionários dos EUA encerraram em alta, praticamente ignorando o mais recente embate entre o presidente Donald Trump e o Federal Reserve. Desta vez, o alvo não foi Jerome Powell, presidente do Fed, mas sim Lisa Cook, membro do Conselho de Governadores do banco central.

O estopim do conflito foi a demissão de Cook, acusada por Trump de fraude hipotecária. A economista, no entanto, afirmou que o presidente não tem autoridade para removê-la. O impasse gerou forte volatilidade: os títulos do Tesouro sentiram mais os efeitos do que as ações.

Como reflexo, os rendimentos dos Treasuries de longo prazo subiram, enquanto os de curto prazo recuaram — movimento que costuma sinalizar expectativa de cortes de juros no curto prazo, acompanhado de riscos maiores de inflação.

No câmbio, o Índice Dólar (DXY) caiu 0,2%. Já o S&P 500 avançou 0,41%, fechando a 6.465,94 pontos; o Nasdaq Composite ganhou 0,44%, chegando a 21.544,27; e o Dow Jones subiu 135,6 pontos, para 45.418,07.

Craig Chan, chefe de estratégia cambial do Nomura, destacou que as ações de Trump remetem a paralelos históricos com a presidência de Richard Nixon. Assim como então, a pressão sobre o Fed ocorre em pleno ciclo eleitoral, o que pode prejudicar a economia e enfraquecer a moeda americana.

Se o mercado entender que a independência do Fed está em risco, os desdobramentos podem incluir forte desvalorização do dólar e migração para ativos de refúgio. Embora as semelhanças com o passado ainda sejam limitadas, o cenário pode se deteriorar rapidamente.

Após os movimentos erráticos de Trump, os índices de ações subiram, mas o dólar recuou 0,3%, acumulando uma queda próxima de 10% em 2025. Nesse contexto, o ouro se consolidou como o grande vencedor, com investidores buscando proteção diante da possibilidade de o Fed não resistir à pressão política e perder o controle da inflação.

Larisa Kolesnikova,
Especialista em análise na InstaForex
© 2007-2025
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